quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

panaceias e injustiças

Nunca fora um bom presságio para si quando passava a noite muito inquieta, sem conseguir dormir…ou acordar várias vezes durante a noite. Desde sempre que o senso comum a avisava que alguma coisa de menos bom lhe iria acontecer ao longo do dia…
Ridículo ou não… o resultado daquela noite de insónia não fora excepção.
Há acontecimentos do acaso tão injustos na vida das pessoas, pensou….quando subitamente acontecem coisas más a pessoas boas, àquelas mesmo muito, muito boas, aquelas que em jeito de brincadeira dizemos que têm síndrome de Madre Teresa de Calcutá…qual seria o verdadeiro sentido do bom e do mau…deveria o bem ser compensado em bem ou tudo seria resultado de uma sucessão de acasos?
Compensaria realmente o bem…ou seria o “crime” o melhor caminho?
Lembrou-se das filosofias muito em voga do pensamento positivo e do Segredo e a lei da atracão…do Yes, que vira com o pai no dia de Natal…seria tão mais fácil a vida se fosse mesmo assim…
Quando na sua vida aconteciam coisas destas dava-se por si a questionar justiça e mais-valias disto e daquilo…e daqueloutro e mais disto e daquilo vezes sem conta até à exaustão.
O que seria de si se subitamente sem explicação, sem voltar nunca mais desaparecesse da sua rotina o pilar mais importante a sua vida e a única pessoa que a compreende realmente?
Alguém que faz tanto parte de si, como um peito, uma vértebra ou o sangue que lhe corre nas veias?
Chorou convulsivamente…
Perder parte de nós não se cura… mas podem surgir como uma panaceia, as mãos e os sorrisos dos amigos…e nós estaremos cá sempre…para o que der e vier.

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