A Rastilho, editora discográfica de Leiria aparece de cara lavada finalmente com um novo site agora à sua altura. Fundada há mais de dez anos por Pedro Vindeirinho, e inicialmente assumidamente punk, podemos encontrar hoje no seu catálogo nomes reputados na cena rock e indie nacional como Peixe Avião, The Allstar Project, Wray Gun,Legendary Tiger Man entre muitos outros e para 2009 são esperadas mitas e boas surpresas Muitos Parabéns ao autor !!! Para a o responsavel da editora...deixo o recado...finalmente!!! :) Para espreitar www.rastilho.com
como em tudo o que nos empenhamos de corpo e alma gostamos de ver resultados de sucesso. Foi assim esta minha última semana...um stress salutar que resultou em muitos sorrisos e um enorme balão na alma a dizer...tanto stress...mas valeu a pena...balanço final ++ E para o ano há mais...
Já que infelizmente não pude ir ontem vê-los à Aula Magna, aqui fica um pequeno olá...(um dia vamo vê-los juntos Jonhy)
Well I got us on a hiway, I got us in a car I got us going faster than we've ever gone before i got us on a hiway, I got us in a car I got us going faster than we've ever gone before And I know it ain't gonna last And I know it ain't gonna last When I see your eyes arive they explode like two bugs on glass Far above the ocean, deep under the sea There's a river runnin' dry, because of you and me Far above the ocean, deep under the sea There's a river runnin' dry, because of you and me And I know, it ain't gonna last And I know, it ain't gonna last When I see your eyes arive, they explode like two bugs on glass She's a goddess on a hiway, a goddess in a car A goddess going faster than she's ever gone before She's a goddess on a hiway, a goddess in a car A goddess going faster than she's ever gone before And I know, it ain't gonna last And I know, it ain't gonna last When I see your eyes arive, they explode like two bugs on glass And I know, it ain't gonna last And I know, it ain't gonna last And I know, it ain't gonna last And I know, it ain't gonna last It ain't gonna last It ain't gonna last It ain't gonna last It ain't gonna last
Quando a vira no dia anterior a dormir sossegadinha em cima da Ponga, soube que tinha feito a opção certa…
Cruel seria deixá-la em casa sozinha um dia inteiro. Quando chegava a casa cansada já bem tarde na noite ou passava alguns dias fora, nem sempre lhe podia dar o apoio e carinho que precisava…sentia-se sozinha…agora podia brincar em liberdade com companhia, afiar as unhas nas pernas da mesa de carvalho da cave e fazer esperas como tanto gostava.
Sentia-a agora mais tranquila, feliz e sociável...
Quando pressentia o seu carro chegar vinha a correr para lhe dizer olá…estás ai? Gosto de ti…anda dar-me mimos!
Hoje quando chegou estava enroscadinha no colinho do pai…Há espaço para mais uma?
Há coisas que não se explicam...sentem! Há pessoas que deixam marcas na montanha da nossa existência e queremos sempre abraçar nos seus dias especiais...(e em todos) Obrigada Tig e muitos parabéns!
A próxima segunda-feira, Dia 1 de Dezembro é o dia Mundial da Luta contra a SIDA. Apesar da prevenção os números continuam a aumentar e este está agora muito longe de ser um problema exclusivo dos chamados grupos de risco. Porque vale sempre a pena lembrar... Aqui fica mais uma vez...
outra sugestão a espreitar na livraria mais próxima é Um Homem na Escuridão , o mais recente livro de Paul Auster acabado de sair pela ASA.
Homem na Escuridão é a história de August Brill, crítico literário reformado de 72 anos, que recupera de um acidente de automóvel em casa da filha, em Vermont, enquanto conta histórias para tentar esquecer traumas recentes, como a morte da mulher. «E se a América não estivesse em guerra com o Iraque mas consigo própria? Nesta América, as Torres Gémeas não caíram e as eleições presidenciais de 2000 conduziram à secessão, com estado após estado a abandonar a união e uma sangrenta guerra civil a instalar-se"
A l(V)er vamos...
um dos meus autores favoritos e um dos mais promissores escritores japoneses da actualidade tem um novo livro...para espreitar
Por uma noite, Murakami leva-nos com ele através de uma Tóquio sombria, onírica, hipnótica. Um deslumbrante romance perpassado de uma singular atmosfera poética, na fronteira entre a realidade e o universo fantasmático, onde cada pormenor, olhado retrospectivamente, faz sentido.Num bar, Mari encontra-se mergulhada num livro, enquanto bebe o seu chá e fuma cigarro atrás de cigarro. Às tantas, entra em cena um músico que a reconhece. Ao mesmo tempo, encerrada num quarto, Eri, a irmã de Mari, dorme com os punhos cerrados, sem saber que está a ser observada por alguém.Em torno das duas irmãs desfilam personagens insólitas: uma prostituta chinesa vítima de agressão, a gerente de um hotel do amor, um técnico informático, uma empregada de limpeza em fuga. Sucedem-se acontecimentos bizarros: um aparelho de televisão que, de um momento para o outro, começa bruscamente a funcionar, um espelho que conserva os reflexos. Em Tóquio, durante as horas de uma noite, vai desenrolar-se um estranho drama...
este fim de semana reserva-nos mais uma vez algumas coisas boas para fazer...
Os velhinhos mas em forma Allien Squad regressam aos concertos esta Sexta-Feira no Bar-Alfa .
Para Sábado o encontro está marcado no Beat Club desta feita para ouvir os britânicos THE CESARIANS e os portugueses SEAN RILEY AND THE SLOWRIDERS...concerto que marca o encerramento do Fade In 2008...Aguardam-se as surpresas para 2009.
A Passing stranger! you do not know how longingly I look upon you, You must be he I was seeking, or she I was seeking, (it comes to me as of a dream,) I have somewhere surely lived a life of joy with you, All is recall'd as we flit by each other, fluid, affectionate, chaste, matured, You grew up with me, were a boy with me or a girl with me, I ate with you and slept with you, your body has become not yours only nor left my body mine only, You give me the pleasure of your eyes, face, flesh, as we pass, you take of my beard, breast, hands, in return, I am not to speak to you, I am to think of you when I sit alone or wake at night alone, I am to wait, I do not doubt I am to meet you again, I am to see to it that I do not lose you.
As I sit and watch the snow fallin' down I don't miss you at all I hear children playin' laughin' so loud I don't think of your smile So if you never come to me You'll stay a distant memory Out my window I see lights going dark Your dark eyes don't haunt me And then I wonder who I am Without the warm touch of your hand And then I wonder who I am Without the warm touch of your hand As I sit and watch the snow fallin' down I don't miss you at all I don't miss you at all I don't miss you at all
Se cada dia cai, dentro de cada noite, há um poço onde a claridade está presa. há que sentar-se na beira do poço da sombra e pescar luz caída com paciência.
Há por vezes dias e noites que nos fazem recarregar baterias (ou esgotar :)) para o resto da semana. Foi o caso deste sábado. O que parecia ser mais uma noite de Sábado perfeitamente normal, começou com uma excelente sessão de cinema apresentada pelo A9))))-Celula & Membrana. Uma sessão composta por dois fantásticos documentários que nos remetiam para a cidade e nos sugeriam uma reflexão sobre ela. Apesar do frio microclimático com que a baixa da cidade de leiria nos brinda nos meses de inverno, a noite prosseguiu bem disposta e tranquila e ficamos à conversa a fazer tempo para ir ver os Dapunksportif ao Beat Club. Mais uma razão para não ficar em casa. Sempre gostei muito dos rapazes, mas concerto após concerto sinto-os progredir. Não os via há uns meses e parecem-me agora mais coesos e mais fortes. O Zé cada vez mais integrado está um boss a tocar e claro que os rifs do Jonhy não podiam faltar. Muito bom, MESMO. Obrigada Pessoal! A after party prosseguiu com muitos sorrisos, muitos saltos e muitas das nossas músicas preferidas...às vezes sabe bem roubar umas horas de sono em troca de uma noite de boa disposição...obrigada guapita e restante crew.
Aqui deixo um bocadinho da noite à espera de um concertos destes senhores...Encontro marcado.
Ora aqui fica uma sugestão para mais uma noite fria de sábado. Para abrir o apetite aqui fica Friend's Come and Go... uma das muitas malhas que esperarmos trautear logo à noite no Beat. Mais uma vez com a companhia da minha guapita preferida :)
O prémio Goncourt, o mais prestigiado galardão literário em França, foi atribuído ao franco-afegão Atiq Rahimi, pela obra “Syngué sabour. Pierre de patience.” Outro prestigiante prémio, o Renaudot, foi para o guineense Tierno Monénembo por “Le roi de Kahel”.Ambos os prémios são o culminar da época de distinções literárias e vão para dois romancistas que têm em comum a sua origem estrangeira e o facto de terem fugido do seu país de origem e da violência política.Com 46 anos, Atiq Rahimi é um escritor e cineasta com quatro romances publicados desde 2000. “Syngué sabour. Pierre de patience.”, a obra que lhe deu o prémio, foi o primeiro que escreveu em francês. Nele conta a história de uma mulher afegã que se liberta da opressão conjugal, social e religiosa com o marido reduzido a um estado vegetativo. Em entrevista à AFP, Atiq Rahimi diz ter sido uma surpresa plena de felicidade e honra. “Vejo-o como um sinal de reconhecimento de uma obra e também da história que venci.”Tierno Monénembo de 61 anos é autor de uma dezena de romances que abordam a impotência dos intelectuais em África e as dificuldades que os imigrantes africanos enfrentam em França. Em “Le roi de Kahel” relata a epopeia de Olivier de Sanderval, precursor da colonização do Oeste africano no fim do século XIX.
Não sei muito bem explicar porquê mas desde as 7 da manhã que esta música não me sai da cabeça... e já que estou em maré de recordações...
I'll take a quiet life, a handshake of carbon monoxide, with no alarms and no surprises, no alarms and no surprises, no alarms and no surprises, no alarms and no surprises, Silent silent.
Curiosamente depois daquela observação deu por si a pensar na Conceição. Quando for grande :)quero ser como a Conceição! Para além de já ter mais do que idade para ser sua mãe ou mesmo sua avó, esta era seguramente uma mulher que lhe faria companhia numa saída à noite, sem qualquer tipo de constrangimento ou embaraço.-uma explosão de boa disposição e jovialidade num corpo de sessenta e muitos anos com a energia dos trinta, mas também saberia sem dúvida estar no sofá a ler um livro a ver um filme ou a dar aqueles conselhos que só a idade nos sabe dar. Deu por si a pensar no pouco que tinham privado, mas no que tinha aprendido consigo e na energia positiva que esta lhe tinha transmitido, na bonomia, na confiança, no saber ser e estar, na força de vontade,na empatia e na motivação excepcional que só os grandes caracteres como a da Conceição conseguem incutir nos que têm a sorte de consigo privar. A sorte dá trabalho! dizia com um sorriso em tom motivador.... Deu conta num dia em que não se sentia particularmente eloquente que de certa forma seria uma espécie de Conceição para algumas pessoas...quando alguém lhe fez a observação pertinente....Não estás sempre a dizer..."Não cries problemas...inventa soluções..."? Ena! Como tinhas razão...tinha-me esquecido que antes era assim... Conceição, pensou para si,estou a trabalhar arduamente... Respirou fundo e sorriu :)
...Aqui fica uma sugestão para a próxima quinta-feira à noite... porque ainda devem haver dias que nos fazem abdicar do quentinho da lareira...
Inserido no XIII ACASO-Festival de Teatro Bucket-Teatro da Palmilha Dentada 13 de Novembro 21h30Teatro José Lúcio da Silva Um balde divide o mundo. Havendo um balde, há o que está dentro e o que está fora. De pernas para o ar é um banco. Com um pé dentro é um gag antigo. Empilhados, uma torre. Numa loja de cristais é um erro, na construção civil uma constante, se tiver um furo é inútil, se tiver muitos, dependurado num ramo de árvore, é um chuveiro. Há baldes que são dois, meio balde de detergente, meio balde de água limpa. Alguns têm tampa, outros têm rodas, quase todos têm asa. Transportam água, guardam o leite e um balde foi à lua e voltou cheio de pedras lunares. E se um dia nos faltarem?Um balde é também um bom ponto de partida para as historias que se querem contar.
Texto e Encenação: Ricardo Alves
Músicas Originais: Rodrigo Santos
Desenho de Luz e Fotografia: Pedro Vieira de Carvalho
Coordenação Plástica: Sandra Neves
Apoio movimento: Vera Santos
Interpretação: Daniel Pinto, Ivo Bastos, Rodrigo SantosProdução executiva: Adelaide Barreiros
“Em todos nós, no mais profundo da alma, há uma subterrânea inquietação, o desejo daquilo que parece sempre escapar-nos, a dor por qualquer coisa que não sabemos bem o que seja. (..). Por vezes reaparece até num momento de felicidade porque aquela felicidade se nos revela fugaz. Nós olhamos para o céu, um pequeno pedaço de céu azul, como que para concentrar nele toda a nossa felicidade e sentimos tristeza porque poderemos recordar aquele céu mas não podemos prolongar esse instante. Experimentamos este sofrimento à noite, sem motivo, de manhã ao acordar sem saber porquê. A nossa alma está construída para desejar algo absoluto e, portanto, inefável e inacessível. Quando estamos ocupados não nos apercebemos disso (…) mas toda a nossa vontade está orientada para a meta e é ela que se ilumina com aquilo que procuramos sempre…”
Francesco Alberoni - “A árvore da vida”
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Tu disseste "quero saborear o infinito" Eu disse "a frescura das maçãs matinais revela-nos segredos insondáveis" Tu disseste "sentir a aragem que balança os dependurados" Eu disse "é o medo o que nos vem acariciar" Tu disseste " eu também já tive medo. muito medo.recusava-me a abrir a janela, a transpôr o limiar da porta" Eu disse "acabamos a gostar do medo, do arrepio que nos suspende a fala" Tu disseste "um dia fiquei sem nada. um mundo inteiro por descobrir" Eu disse "..."Eu disse "o que é que isso interessa?" Tu disseste "...nada" Tu disseste "agora procuro o desígnio da vida. às vezes penso encontrá-lo num bater de asas, num murmúrio trazido pelo vento, no piscar de um néon.escrevo páginas e páginas a tentar formalizá-lo.depois queimo tudo e prossigo a minha busca" Eu disse "eu não faço nada. fico horas a olhar para uma mancha na parede" Tu disseste "e nunca sentiste a mancha a alastrar, as suas formas num palpitar quase imperceptível?" Eu disse "não. a mancha continua no mesmo sítio, eu continuo a olhar para ela e não se passa nada" Tu disseste "e no entanto a mancha alastra e tomaconta de ti. liberta-te do corpo. tu é que não vês" Eu disse "o que é que isso interessa?" Tu disseste "...nada" Eu disse "o que é que isso interessa?" Tu disseste "...nada"
A Rastilho, editora discográfica de Leiria aparece de cara lavada finalmente com um novo site agora à sua altura.
